quinta-feira, 20 de setembro de 2012

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Porém, não são somente os agredidos que merecem cuidados especiais. Os agressores, na sua grande maioria, não cometem os delitos por pura maldade. Precisam ser identificados e tratados. São indivíduos que apresentam problemas psicológicos e sociais, decorrentes de traumas e experiências negativas durante a infância ou juventude. Em geral, sentem dificuldade de relacionamento com outras crianças, gostam de experimentar continuamente a sensação de poder, sofrem ou sofreram humilhações e abusos de toda ordem por parte dos pais ou outros adultos encarregados de sua educação ou cuidados, ou vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades. Sem cuidados especiais, podem desenvolver características que os levem à delinqüência e à criminalidade.
Inúmeros programas estão sendo desenvolvidos, por educadores, psicólogos, psicopedagogos e médicos, para a redução do problema, porém há uma unanimidade entre todos: só com união e interatividade família–--escola o mal pode acabar. No que diz respeito à escola, professores e orientadores educacionais devem incentivar e promover discussões sobre o assunto e dar oportunidade para os alunos expressarem seus sentimentos. Profissionais de educação devem ser treinados para que tenham consciência da gravidade do problema, pois, não muito raramente, acabam se envolvendo e, sem perceber, chegam até a reforçar e legitimar a violência, usando apelidos e rindo junto com as brincadeiras alheias.


Um comentário:

  1. adorei o seu comentario depois entra no meu blog e curti e cuidebemdanaturezabiologia.blogespot.com.br

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