Porém,
não são somente os agredidos que merecem cuidados especiais. Os
agressores, na sua grande maioria, não cometem os delitos por pura
maldade. Precisam ser identificados e tratados. São indivíduos que
apresentam problemas psicológicos e sociais, decorrentes de traumas
e experiências negativas durante a infância ou juventude. Em geral,
sentem dificuldade de relacionamento com outras crianças, gostam de
experimentar continuamente a sensação de poder, sofrem ou sofreram
humilhações e abusos de toda ordem por parte dos pais ou outros
adultos encarregados de sua educação ou cuidados, ou vivem sob
constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas
atividades. Sem cuidados especiais, podem desenvolver características
que os levem à delinqüência e à criminalidade.
Inúmeros
programas estão sendo desenvolvidos, por educadores, psicólogos,
psicopedagogos e médicos, para a redução do problema, porém há
uma unanimidade entre todos: só com união e interatividade
família–--escola o mal pode acabar. No que diz respeito à escola,
professores e orientadores educacionais devem incentivar e promover
discussões sobre o assunto e dar oportunidade para os alunos
expressarem seus sentimentos. Profissionais de educação devem ser
treinados para que tenham consciência da gravidade do problema,
pois, não muito raramente, acabam se envolvendo e, sem perceber,
chegam até a reforçar e legitimar a violência, usando apelidos e
rindo junto com as brincadeiras alheias.
adorei o seu comentario depois entra no meu blog e curti e cuidebemdanaturezabiologia.blogespot.com.br
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