Estudos
recentes mostram que 7% a 35% das crianças em idade escolar, em todo
o mundo, sofrem com o problema e passam a fazer parte das
estatísticas de violência. Em matéria publicada no jornal espanhol
El Pais, em 1977, na Grã-Bretanha, o bullying foi o responsável
pelo suicídio de 766 menores. Nos Estados Unidos, o fenômeno chegou
a ser apontado como a causa principal da morte de 13 alunos da escola
Columbine, na cidade de Littleton, em 1999. Na Inglaterra, no começo
do ano passado, o suicídio de Jevan Richardson, de 10 anos, foi
atribuído ao bullying. O Brasil não fica fora dessas estatísticas.
Em janeiro de 2003, o adolescente Edimar de Freitas, de 18 anos, após
ferir seis colegas, um zelador e a vice-diretora, suicidou-se, na
pacata cidade de Taiuva, interior paulista, após 11 anos de
humilhações e sofrimentos na escola. Em fevereiro de 2004, na
cidade de Remanso, interior baiano, um adolescente de 17 anos, vítima
das mesmas humilhações, matou seu principal agressor (um garoto de
13 anos), a secretária do curso de informática, feriu três pessoas
e só não conseguiu suicidar-se, como havia planejado, por ter sido
dominado por um colega.
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